quarta-feira, 16 de outubro de 2013

O Monge e o Executivo (Café filosófico)

Estas fotos foram do nosso Café Filosófico, onde iniciamos um debate sobre o livro O Monge e o Executivo


Resenha do Livro O Monge  e o Executivo

A história se desenvolve em torno de John Daily, um empresário bem-sucedido e treinador voluntário de um time de Baseball, casado com Rachel e pai de dois filhos. O livro inicia com um relato sobre o sonho do personagem e o nome Simeão. Jonh era formado em Administração de Empresas, e sua esposa em Psicologia. John não esperava e de um momento para o outro, sua vida passava por uma mudança. A primeira mudança ocorreu em sua família. Apesar de oferecer todas as condições para que sua esposa fosse feliz, Rachel não parecia estar contente com seu casamento, até mesmo com seus filhos o relacionamento não ia nada bem. No emprego tudo estava mal, e o time que treinava conseguia vitórias, mas os pais reclamavam que seus filhos não se divertiam.
Rachel sugere a John que ele participasse de um retiro para que pudesse reorganizar sua vida. Mesmo contra a própria vontade, John decide aceitar a sugestão de participar durante uma semana no mosteiro João da Cruz, que era comandado pelo frade Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonara a vida empresarial para se dedicar ao mosteiro.
John lê sobre Hoffman um texto que  fala da importância de tratar outros seres humanos exatamente como você gostaria que eles o tratassem. O artigo dizia da  habilidade de Hoffman para liderar e motivar pessoas tornou-se lendária nos círculos empresariais.
John conhece Simeão que é o palestrante da reunião e após uma situação embaraçosa Simeão diz que  “Ouvir é uma das habilidades mais importantes que um líder pode escolher para desenvolver”. E falar durante a semana Se sentirem vontade de falar, falem. A diferença entre poder e autoridade de Max Weber.
O líder deve incentivar e dar condições para que as pessoas se tornem o melhor que podem ser.
O primeiro capitulo chega ao fim com a frase “Sem confiança é difícil senão impossível conservar um bom relacionamento’.
John recebe uma lição sobre não interromper uma pessoa em meio a uma frase. Isso é desrespeito.
A zona de conforto é perigosa. A mudança nos desinstala, nos tira da nossa zona de conforto e nos força a fazer as coisas de modo diferente.
O novo paradigma.
Para Simeão, Jesus Cristo foi o maior líder de todos os tempos. Pois Jesus possuía muita influência, e nunca usou o poder. Não forçou ninguém a segui-lo.
Nesta parte eles chegaram à conclusão que é importante a opinião contrária. Que as coisas nem sempre são como parece ser. Do cuidado que devemos ter com julgamentos rápidos. Não falar negativamente a respeito de quem não está presente.
Buscar os que pensam ao contrário de nós, nos ajuda no equilíbrio. Não ficar só com os que pensam iguais a nós, que dizem amém para tudo.
Liderança, autoridade, serviço e sacrifício. “Identificar e Satisfazer Necessidades”.
Pois a liderança começa com a vontade, que é nossa única capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenções com nossas ações e escolher nosso comportamento.
O quarto capítulo descreve uns amores incondicionais, baseados no comportamento com os outros (Ágape).
Cita os pontos chaves para se alcançar esse amor:
o    Paciência – mostra auto controle
o    Bondade – dar atenção, apreciação, incentivo.
o    Humildade – ser autêntico, sem orgulho ou arrogância
o    Respeito – tratar as pessoas como se fossem importantes.
o    Abnegação – satisfazer as necessidades dos outros.
o    Perdão – desistir de ressentimento quando enganado.
o    Honestidade – ser livre de engano.
o    Compromisso – ater-se às suas escolhas.
Diz que a liderança é construída sobre a autoridade ou influência, que por sua vez são construídas sobre serviço e sacrifício, que são construídos pelo amor. Então, por definição, quando vocês lideram com autoridade serão chamados a doar-se, amar, servir e até sacrificar-se pelos outros. Mais um vez, amar não é como você se sente em relação aos outros, mas como se comporta em relação aos outros.
Compara o ambiente com um jardim, onde é preciso atenção e cuidado. Devemos elogiar as pessoas em público nunca puni-las.
“O homem é essencialmente auto determinante, ele se transformou no que fez de si mesmo”, então o modo de ser das pessoas depende das decisões, não das condições.
Para se ter autoridade, é preciso vontade, e para se ter vontade é preciso fazer escolhas.
Epílogo “Uma jornada de duzentos quilômetros começa com um simples passo”.

Nesta parte o autor narra as despedidas do grupo. Onde o personagem percebe que nesta simples semana, aprendeu coisas valiosas! E Simeão o recomendou “aplicar”.

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