Estas fotos foram do nosso Café Filosófico, onde iniciamos um debate sobre o livro O Monge e o Executivo
Resenha do Livro O Monge e o Executivo
A história se desenvolve em torno de John Daily, um
empresário bem-sucedido e treinador voluntário de um time de Baseball, casado
com Rachel e pai de dois filhos. O livro inicia com um relato sobre o sonho do
personagem e o nome Simeão. Jonh era formado em Administração de Empresas, e sua esposa em Psicologia. John não esperava e de um momento para o outro,
sua vida passava por uma mudança. A primeira mudança ocorreu em sua família.
Apesar de oferecer todas as condições para que sua esposa fosse feliz, Rachel
não parecia estar contente com seu casamento, até mesmo com seus filhos o relacionamento não ia nada bem. No emprego tudo estava mal,
e o time que treinava conseguia vitórias, mas os pais reclamavam que seus
filhos não se divertiam.
Rachel
sugere a John que ele participasse de um retiro para que pudesse reorganizar
sua vida. Mesmo contra a própria vontade, John decide aceitar a sugestão de participar durante uma semana no mosteiro
João da Cruz, que era comandado pelo frade Leonard Hoffman, um famoso
empresário que abandonara a vida empresarial para se dedicar ao mosteiro.
John lê sobre Hoffman um texto que fala da importância de tratar outros seres
humanos exatamente como você gostaria que eles o tratassem. O artigo dizia da
habilidade de Hoffman para liderar e motivar pessoas tornou-se lendária
nos círculos empresariais.
John conhece Simeão que é o palestrante da
reunião e após uma situação embaraçosa Simeão diz que “Ouvir é uma das habilidades mais importantes
que um líder pode escolher para desenvolver”. E falar durante a semana Se
sentirem vontade de falar, falem. A diferença entre poder e autoridade de Max
Weber.
O líder deve incentivar e dar condições para que as
pessoas se tornem o melhor que podem ser.
O primeiro capitulo chega ao fim com a frase
“Sem confiança é difícil senão impossível conservar um bom relacionamento’.
John recebe uma lição sobre não interromper
uma pessoa em meio a uma frase. Isso é desrespeito.
A zona de conforto é perigosa. A mudança nos
desinstala, nos tira da nossa zona de conforto e nos força a fazer as coisas de
modo diferente.
O novo paradigma.
Para Simeão, Jesus Cristo foi o maior líder de
todos os tempos. Pois Jesus possuía muita influência, e nunca usou o poder. Não
forçou ninguém a segui-lo.
Nesta parte eles chegaram à conclusão que é
importante a opinião contrária. Que as coisas nem sempre são como parece ser.
Do cuidado que devemos ter com julgamentos rápidos. Não falar negativamente a
respeito de quem não está presente.
Buscar os que pensam ao contrário de nós, nos ajuda
no equilíbrio. Não ficar só com os que pensam iguais a nós, que dizem amém para
tudo.
Liderança, autoridade, serviço e sacrifício. “Identificar e Satisfazer Necessidades”.
Pois a liderança começa com a vontade, que é nossa
única capacidade como seres humanos para sintonizar nossas intenções com nossas
ações e escolher nosso comportamento.
O
quarto capítulo descreve uns
amores incondicionais, baseados no comportamento com os outros (Ágape).
Cita os pontos chaves para se alcançar esse amor:
o Paciência – mostra auto controle
o Bondade – dar atenção, apreciação, incentivo.
o Humildade – ser autêntico, sem orgulho ou
arrogância
o Respeito – tratar as pessoas como se fossem
importantes.
o Abnegação – satisfazer as necessidades dos outros.
o Perdão – desistir de ressentimento quando enganado.
o Honestidade – ser livre de engano.
o Compromisso – ater-se às suas escolhas.
Diz que a liderança é construída sobre a autoridade
ou influência, que por sua vez são construídas sobre serviço e sacrifício, que
são construídos pelo amor. Então, por definição, quando vocês lideram com
autoridade serão chamados a doar-se, amar, servir e até sacrificar-se pelos
outros. Mais um vez, amar não é como você se sente em relação aos outros, mas
como se comporta em relação aos outros.
Compara o ambiente com um jardim, onde é preciso
atenção e cuidado. Devemos elogiar as pessoas em público nunca puni-las.
“O homem é essencialmente auto determinante, ele se
transformou no que fez de si mesmo”, então o modo de ser das pessoas depende
das decisões, não das condições.
Para se ter autoridade, é preciso vontade, e para
se ter vontade é preciso fazer escolhas.
Epílogo “Uma jornada de
duzentos quilômetros começa com um simples passo”.
Nesta parte o autor narra as despedidas do grupo.
Onde o personagem percebe que nesta simples semana, aprendeu coisas valiosas! E
Simeão o recomendou “aplicar”.
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