Rose Salazar e Cristina Roriz
26/10/20016
Em sua origem, o termo “gigolô” está diretamente ligado à
ideia de exploração da mulher. Adquiriu,com a evolução da língua,
um sentido mais amplo e, hoje, define todo aquele que sobrevive a
custa de terceiros, em uma espécie de exploração.
Encontramos nesse bojo uma figura quase tão antiga quanto o termo
original : O “gigolô político” . Este vive de rolos, trocas,
favorecimentos pessoais e serve de mediador ou negociador em questões
políticas. Quando trabalha, quase sempre o faz em cargos
comissionados os quais exigem pouca dedicação e quase nenhum ou até
mesmo nenhum comparecimento ao setor para o qual foi nomeado.
O “gigolô político” é o cara que sabe de tudo e de todos;
está sempre bem informado porque a informação suja e sigilosa, que
deveria ser denunciada aos órgãos competentes, é a sua moeda de
troca e é o que lhe garantirá a permanência nos cargos públicos.
Ele vive rodeado de pessoas que repassam informação para que ele
execute o trabalho sujo. As inverdades estão de tal forma enraizadas
na sua personalidade, que ele passa a considerar verídico as
mentiras que conta.
Em época de eleição, o “gigolô político” sempre está
aliado a algum politico que negocia cargos e defenderá o seu
candidato/padrinho com unhas e dentes. Não existe ética e moral
para ele. Se o candidato é corrupto ou desonesto, isso nunca lhe
será um obstáculo. Na verdade, tanto melhor se ele o for. É mais
fácil negociar com quem tem a mesma prática oportunista de fazer
politica.
E, assim, vai sobrevivendo.
O discurso do “gigolô político” é tão convincente – e tem
que ser para se manter no cargo – que, quem não o conhece, chega a
confundi-lo com um defensor das minorias e da politica limpa. Ele é
aquela figura que, se o candidato dele ganha, ele está dentro. Se o
candidato perde, ele faz a aliança conveniente para os seus
interesses e,então… ele,também, está dentro. O “gigolô
político” político nunca perde a “boquinha”
Ele procura conhecer os “podres” de todos no meio político e,
quando não tem o que contar, inventa. Não tem amigos, tem
cúmplices. Todos que o rodeiam têm um interesse comum, arranjar uma
“boquinha” denominada de cargo público. Não tem vergonha, mente
sem culpa.
Em Volta Redonda, nesse momento, o mercado de “gigolôs políticos”
está aquecido. Estão todos se apertando num estádio lotado,
atacando o adversário, na torcida para que ele sucumba .Essa é a
sua estratégia para se manter em algum cargo público.
Alguém perguntou por ideologia partidária ? Não, né? Um tatu
cheira o outro. E, assim, eles vão se aliando! E, assim, ele vai se
mantendo!
Perfeito, Rose! Em VR temos alguns exemplares dessa raça!
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